Amar é...

É assustador amar alguém. Amar é perder-se um pouco. Ou muito. É sair do seu eixo temporariamente querendo voltar e não conseguir.
É pensar na pessoa em momentos que seria impossível pensar em qualquer coisa, é sentir falta, é o exasperar-se diante da ligação, do olho no olho.
Amar é muitas vezes sua cabeça dizer que não mas o resto do seu corpo inteiro dizer que sim.
Muitas vezes quer dizer magoar-se e ressentir-se. Amar não é obsessivo. O amor é livre, democrático, fresco. Ele muitas vezes não se importa da distância contanto que haja contatos de ternura ao longo do caminho.
O amor é um planta que requer atenção e carinho. Muitas vezes não muito, mas é necessário que não o deixe morrer. Fazer-se presente.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o contrário de amor não é o ódio, mas sim a indiferença.
A indiferença produz efeitos devastadores sobre os seres que amam e não se sentem correspondidos.

Muitas pessoas chamam o amor de paixão, ou a paixão de amor. Mas na verdade, só o amor compreende falhas e, apesar delas, se solidifica. Ama-se pelos defeitos.

Ass: AL